domingo, 23 de janeiro de 2011

Circulando

Mais um dia dedicado ao povoado de altura do Castelo dos Mouros e à sua envolvente. Desta feita a equipa dividiu-se num grupo de prospecção espeleológica, que enfrentou as bancadas da vertente Norte do Formosinho/Picoto, em frente e à vista do Castelo dos Mouros; enquanto no Castelo dos Mouros ficou o arqueólogo de serviço: prospecção arqueológica, registo fotográfico, registo de coordenadas GPS.

No fim do dia, enregelados pelo ventoso frio continental que nos fustigou ao longo da tarde, regressámos aos carros furando por trilhos alternativos chafurdados pelos javalis. No lusco-fusco da hora e da mata coberta do Vidal, no meio da sua vegetação luxuriante em que os arbustos atingem imponente porte arbóreo, tivemos mais uma surpresa: um conjunto de 5 estruturas pétreas, relativamente equidistantes, de planta de desenvolvimento circular e elipsoidal fechado, definida pelo tosco alinhamento de blocos calcários de média dimensão, alguns ortostáticos, com cerca de 7 metros de maior eixo. Uma das estruturas identificadas apresentou características diferentes: de maiores dimensões (cerca de 10 metros de eixo) e de planta perfeitamente circular.

A descoberta carece, no entanto, de melhor caracterização, numa área a prospectar em novas incursões no intuito de identificar mais estruturas e de explorar os afloramentos na base da encosta Norte da Serra da Arrábida, entre o Formosinho e o Picoto.



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