O Castelo dos Mouros é um símbolo forte da ideologia guerreira dos seus construtores. Recorde-se que as elites do Bronze Final, há cerca de 3000 anos, se faziam representar nas estelas funerárias como guerreiros empunhando armas ou até mesmo apenas pelas armas (mais o espelho, o pente e a fíbula...).
Construir uma muralha sólida, numa ladeira extremamente inclinada, foi certamente uma obra notável. Visualmente, o castelo era um marco muito conspícuo na paisagem a Norte da Arrábida, alcandorado sobre os campos de Azeitão.
A encosta Norte, num dos troços mais intransponíveis. A circulação só é praticável, quer na vertical, quer na horizontal, pelos bordos das placas calcárias.
A entrada NE do Castelo dos Mouros: perigosa, mas viável. Na base desta rampa, observam-se vestígios de uma eventual estrutura defensiva.
A encosta Norte, num dos troços transponíveis, com vestígios de agenciamento de um "caminho" aproveitando os topos das placas calcárias.
O acesso actual ao Castelo dos Mouros mantém, provavelmente, o traçado de um dos acessos proto-históricos. Em alguns pontos são notórios os agenciamentos.
O cume: a face Sul do penhasco, de perfil vertical, faz um ângulo agudo com a face Norte, com elevado declive, seguindo as camadas calcárias.
Megalitismo extravagante: grande bloco calcário levantado, por razões desconhecidas.
O bloco "megalítico" ergue-se junto à beira do paredão vertical.
Outro bloco "megalítico" remobilizado.
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